diHITT - Notícias GrogueBar Deixe seu comentário! :)

GROGUEBAR -> Pirates of underground!

19.9.03

Concordei com o PT


José Genoíno do PT. Todo mundo ganhou cargo no governo. Ele ganhou a presidência do partido.

"Sexta, 19 de setembro de 2003, 15h51

Genoino defende fidelidade e reforma política

(...)Segundo Genoino, três questões precisam ser votadas: o finaciamento público para campanhas eleitorais, a questão do combate à votação ilícita e o período de fidelidade partidária. Para Genoino, seria preciso que um candidato a qualquer cargo devesse ser filiado ao partido há 2, 3 ou 4 anos. (...)"
Redação Terra


Não gosto do Genoíno, nem um pouquinho se quer. O melhor presente que o presidente do PT recebeu foi o apoio de Maluf no segundo turno da eleição para governador de São Paulo o que tirou qualquer chance do candidato petista derrubar Geraldo Alckim. Contudo, sou a favor da Reforma Política. Veja só, eu concordo com o PT!

A reforma que Genoíno defende, entretanto, é superficial como todas reformas que o governo do PT tem feito até agora. O financiamento público das campanhas e a fidelidade partidária são questões óbvias, parece idiota querer discutir a validade delas. Mas ainda falta a Reforma Partidária. Não dá pra conviver com esse número imenso de partidos. Uma infinidade de "partidos-partículas" existem como meros vendedores de minutos pra propaganda eleitoral. Há ainda os partidos que são na veradade "facções", como o PL, uma antigo partido de ideologia liberal que agora é reduto dos mercenários pastores envangélicos. Há também os médios partidos sem identidade como PP, PPS, PTB, PC do B, PDT, PSB, PSL de existências no mínimo questionável. O PP possui discurso muito parecido com o do PFL; PTB, PC do B, PDT, PSB e PPS com o do PT; PSL com o do PSDB; e todos poderiam se engajar perfeitamente no PMDB que não possui discurso.

Hoje existem quatro, não, três forças partidárias no Brasil: PT, PMDB e PFL+PSDB. Não são necessárias outras forças. A possibilidade de partidos verdes, comunistas, gays, dos aposentados, et cetera não deve ser negada. No entanto aceitar a existência de partido-empresas, é negligência do Estado.