Olé!Olé!Ooooooooolé!
"¡Orientales, la patria o la tumba!
¡Libertad o con gloria morir!"
Que baile! A Celeste Olímpica chamou o escrete canarinho pra dançar um tango bonito!
Antes que aguém diga "Leo, sua ema castelhana de uma figa! O tango é argentino!", eu explico, desinformados leitores: O tango na verdade foi criado no Uruguai, e também Carlos Gardel, grande mestre dessa dança, nasceu na terra cisplatina. Contudo, os argentinos, invejosos e pouco criativos, levaram a sedutora arte do tango para o outro lado do Rio da Prata carregando consigo os créditos da obra.
Voltemos ao futebol. O vexame só não foi maior porque o direitista Parreira (direitista sim, conservador do caralho!) se rendeu ao fabuloso Luís Fabiano. A entrada do sampaulino foi decisiva na conquista do suado empate. Veloz e oportunista, todo toque do rapaz na bola se convertia em lance de perigo para meta charrua.
E vocês viram quem armava o meio-campo uruguaio? Um tal de "Lago". Não sei se é parente, todavia o cara apresenta grandes qualidades de uma Lago: inteligência no toque de bola, força na marcação. Um craque discreto, pois discreção é o charme dos Lago.
Pois é, amigos brasileiros, o trauma de 1950 perdura em seus corações. É ver a equipe uruguaia do outro lado do campo e os "macaquitos" brasileiros escorregam na casca de banana. Se existe uma seleção no mundo a qual pode chamar os brasileiros de fregueses, é a Celeste.
Leonardo Lago é um pereba, mas, assim como Carrasco, técnico da Seleção Uruguaia, entende mais de futebol que o Parreira.
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