A Papa do Papa

É surpreendente a atenção que o líder dos católicos atraiu no Brasil. Missa "in live", cobertura de todos seus passos e Fátima Bernades transmitindo o Jornal Nacional da frente do mosteiro onde acostou-se o "bom velhinho" (ops, esse é o Papai Noel!). Esquema de Copa do Mundo!

Não há muito tempo acolhemos por aqui outro líder mundial: George Bush. O Filho de Satã, entretando, não mereceu toda a produção dedicada ao Preposto de Deus. Aparece aqui uma total falta de parâmetros reais para se demonstrar o que realmente importa.

O Papa é o líder de uma instituição falida, a qual amelha sucessivos prejuízos com o passar dos anos. Seus seguidores já não se mostram tão fiéis. Com cada vez mais despreedimento, seus súditos aderem às doutrinas do espiritismo e das igrejas evangélicas. Enquanto o mundo tenta derrotar a AIDS , Ratzinger prega a condenação da camisinha. Enquanto o mundo busca progressos na medicina, Ratzinger condena à morte as mulheres que sofrem de uma gravidez inviável. Roma é uma barbárie.

Bush é o líder da maior nação mundial. Detentor do maior exército, da principal
moeda, do dinheiro, é o lugar onde as coisas acontecem. Impõe sua força sobre todos que os contestam. Os EUA são Roma!

E Bush esteve aqui para negociar o agora tão precioso etanol derivado de cana-de-açucar, ao tempo que o Papa veio propôr que ensinemos obrigaroriamente religião nas escolas. Bush pode não ser nenhum santo, mas suas intenções são notadamente mais cristãs que as do Vaticano.

E ainda levaram a chegada da Fórmula-1! Que papudo!